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O ensino de sistema de escrita alfabética para surdos: questões metodológicas

Portuguese, Brazil

O candidato ao mestrado Marcelo Dias de Santana, aluno do Programa de Pós Graduação em Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto, financiado pela CAPES, CNPQ e FAPEMIG, defendeu sua dissertação, intitulada “O ensino de sistema de escrita alfabética para surdos: questões metodológicas”, orientada pelo Prof. Dr. Marco Antonio Melo Franco. De acordo com Marcelo Santana, o estudo aborda questões sobre a educação de surdos no ensino regular, a partir das inquietações do autor, referente às práticas pedagógicas desenvolvidas para o ensino de língua escrita para os alunos surdos na fase de alfabetização. O objetivo do estudo foi investigar no que se baseiam as professoras e professores, teórico e metodologicamente, durante o processo de ensino da língua portuguesa para alunos surdos, e como essas medidas são adotadas na prática diária em escolas comuns. A pesquisa também abordou sobre as demandas educacionais de alunos surdos no Brasil, numa espécie de comparativa entre os alunos surdos e os ouvintes, no que diz respeito ao letramento no ensino da língua portuguesa. A respeito da metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho, Marcelo nos conta que a abordagem foi qualitativa. “Participou do estudo uma professora ligada diretamente ao processo de ensino de língua portuguesa para crianças surdas regularmente matriculadas na rede municipal da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Trabalhamos com entrevista semiestruturada e observação. Finalizando este processo os dados coletados foram analisados e pudemos identificar os resultados da pesquisa. Os resultados revelaram que as estratégias utilizadas pela professora evidenciam que a perspectiva de ensino da língua escrita para surdos tem forte base nos modelos de ensino para alunos ouvintes”. Por fim, a análise das metodologias tradicionais do ensino da língua escrita para surdos e as transcrições das atividades para compreender as práticas desenvolvidas em sala de aula contribuíram para o melhor entendimento de como se diferenciam as práticas pedagógicas no ensino da língua escrita para surdos e para ouvintes. Conclui o pesquisador.

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